Minha querida família,
tô escrevendo a vocês para contar sobre o meu dia. Hoje um grande amigo meu de infância me levou para conhecê um tal de MASP, Museu de Arte de São Paulo. Chique, né? Fiquei abestado com tanta coisa bunita que linha ali. Umas obra que era um tar de retrato, mas lá tinha uns bicho sem graça. Não sorriam, era sérios e duros como pedras. Vi também até Jesus desenhado lá, esse era lindo que dava gosto. Mas aí comecei a ver uns treco esquisito, sem pé nem cabeça, era um monte de rabisco. Me fez lembrá do tempo que pegava giz de cera e saía riscando a casa inteira, até tomá um puxão de oreia da mãe. Desci a escadaria e vi outros quadros. Esses eram imensos, mas não tinham tanta beleza como os que tinha visto antes. Perguntei pro moço o que era aquilo e ele respondeu que se chamava arte moderna. Fiquei observando os quadros e uma mocinha linda me veio perguntar o que representava toda aquela arte e eu todo metido respondi: É arte moderna. Ela me deu um baita sorriso e me perguntô qual era a obra que havia gostado mais. Eu, todo charmoso, respondi que de todas a mais bela foi a que acabei de conhecer.
Victor
(Este texto foi escrita pelo Lucas R. Rey.
Ele primeiro elaborou um personagem que morasse bem longe, que tivesse um jeito diferente de falar, e muitas outras características. Esse personagem é que deveria escrever uma carta contando de uma visita ao MASP.
Lucas conhece também a Pinacoteca do Estado e já foi à Bienal de Arte)
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