domingo, 27 de março de 2011

A VIAGEM MISTERIOSA - parte II - por Mayara

Marx Ernst - A floresta - 1927 - óleo sobre tela - 27 x 34,8 cm




-Nossa ,que cachoeira linda !
queria dar um mergulho , mas lembrei que não tinha roupas para me trocar . Só que eu estava sozinha , então acho que não tinha problemas ...
cheguei perto da cachoeira , olhei para ela , e dei um mergulho .

Logo notei que não estava sozinha , me virei e tentei perceber se era um animal , mas não tinha animais por ali . Me virei , molhada . Olhei de um lado , do outro e nada . Então resolvi procurar alimento.
Achei algumas frutas por ali , me alimentei . Sabia que não eram venenosas . Estudei sobre aquilo , sobre lugares , sobre tudo , então eu podia sobreviver .
Comi , frutas deliciosas que não se encontram em outros lugares , só ali .

De repente escutei de novo o barulho , então resolvi procurar o que era . Percebi que não era um animal comum , ele corria rápido ,mas eu queria alcançá-lo , mesmo sendo um animal , eu queria companhia .
Corri , corri , tentei de tudo , e de repente , aquele animal parou , e eu pude olhar de perto , não era um animal comum mesmo . Cheguei mais perto e vi que realmente não era um animal comum , pois não era um animal. É , era um menino , um garoto , aparentemente da minha idade , e com roupas . Estava surpresa ele estar com roupas , num lugar deserto como aquele.

-OOI ?
eu falei , então ele se virou , vi o rosto dele . Bonito , moreno com um charme de cabelo de lado. Seduz qualquer menina .
ele ficou me fitando , então achei que ele não sabia falar minha língua , mas logo respondeu :
- OOI CARA MOÇA!

estremeci .
fiquei feliz por ele saber falar minha língua, e me arrepiei por ele ser tão educado.
ficamos conversando a noite toda , pegamos alimento juntos , ele me ajudava a sobreviver naquele lugar.
por um momento me senti segura com ele , e me toquei que não conseguia mais ficar longe dele.
eu estava ligada a ele a uma certa forma que não conseguia nem pensar na possibilidade de perdê-lo. Naquele momento me senti como se estivesse num paraíso.

FIM


OBS: meu propósito era falar sobre o amor , não quis colocar nome em personagens, e nem finalizar , quis deixar num suspense . espero que gostem ^^
Beeijos , Mayara ;*


(A Mayara é a autora do texto da postagem anterior. Ela aceitou o desafio proposto e escreveu a segunda e última parte. 
mas o desafio continua, pra quem quiser escrever!)

terça-feira, 22 de março de 2011

NOVO DESAFIO - A viagem misteriosa! por Mayara

Tela do pintor René Magritte





Estou aqui, parada bem no meio de uma floresta. Estou sozinha, não vejo ninguém, as únicas coisas que vejo são os pássaros, as flores. E tudo o que escuto é o doce som da água, a cachoeira derramando a água lentamente.
Eu posso estar sozinha, com fome e frio, sem ninguém para conversar do que uma simples árvore, mas com certeza, esse é o melhor lugar do mundo.
Não sei como eu vim parar aqui – acho que foi na minha viagem – nem como fiquei sozinha, mas sei que posso ser muito feliz aqui.
Eu começo a andar pela floresta, as folhas úmidas tocam em mim e me trazem uma sensação muito boa. De repente chego, e dou de cara com uma linda cachoeira.



(Esse texto foi escrito por Mayara num dos ensaios para a apresentação final do Ateliê. Como os participantes tinham apenas 10 minutos para planejar e escrever o texto, poderiam escrever somente a primeira parte. Foi o que fez Mayara. O restante da estória, depende da imaginação de cada um. Alguém aceita o desafio de continuar essa viagem misteriosa???
Basta escrever e mandar para a Adélia)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Texto de Beatriz baseado em Paul Klee

Tela de Paul Klee



Um dia estava com amigos indo pra uma ilha perto de Praia Grande fazer um churrasco, quando um dos amigos falou:

_Eita, hoje o mar está refletindo o céu, porque está azul que só.

E Maria falou:
_ E quero ver se ficar frio lá na ilha, dizem que quando fica frio a ilha fica um mistério.
_ Mas aí que é bom.
_ Que nada. Se estiver frio nem vai dar pra gente entrar na piscina. E não vai dar pra gente fazer churrasco e não vamos poder tomar o sorvete.

E quando estávamos chegando na ilha passou uma gaivota enorme com seu assovio estrondoso. Todos estavam com medo, pois só estávamos nós naquela ilha enorme. Então decidimos voltar para casa e no barco mesmo fizemos o churrasco.