terça-feira, 16 de novembro de 2010

Cadáver maquiado


Kandinsky tem gosto de balas jujuba 
(versão 2- por Juliana e Isabella)

“Amar significa jogar sua vida fora, mas para o artista significa jogar o tempo de vida fora para amar”.

Kandinsky era um artista, um artista que chocou;
Começou o abstrato e com isso inovou;
Gostava de pintar as paisagens de Moscou.

Bem maluco era ele, pintava tudo colorido, divertido e “bizarro”. Até misturas de opostos ele fazia, o frio da chuva com o quente do Sol, criando um arco-íris de intensas e bonitas cores. Era assim mesmo, como criança, que adora jujubas, mas se comer demais enjoa. Então para não exagerar, tranquilo também era, com seu lado calmo de pintar. Pintava o cheiro das flores silvestres com todas as fragrâncias que tinha direito. Fez-se lúdico, usando formas e cores primárias.
Acabando a brincadeira, conto um segredo: Kandinsky relacionava cores com sons, parecendo até o carnaval, a batida da bateria com a criativa alegoria.
Artista é isso mesmo, contradições, reflexões e expressão. Expressão pelo amor à arte e à vida. 


(Obra de Wassily Kandinsky)


(Em nossa postagem anterior mostramos o resultado do poema escrito na técnica "cadáver esquisito". Cada verso foi criado por um participante do ateliê.
Em seguida, Juliana e Isabella ficaram encarregadas de reescrever o texto - ou "maquiar o cadáver". É esta versão resvita que apresentamos na presente postagem)

Um comentário:

  1. Amei, maravilhoso!!!!!!!Pensar e fazer arte passa pela poesia de ver e viver, só vale a pena se for divertido assim. Parabéns pelo blog.

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