Cabum!!!
Caiu?! BUÁÁÁ
Tava lá?
Tava sim!
MorreumorreumorreumorreumorreumorreumorreumorreumorreumorreumorreuMORREU!
E AGORA?
A véia, a veínha
Passô na TV, na Globo, tavam falando que morreu pessoa na favela mas pessoa minha?
Tava no chão minha mãezinha
Tava no chão minha mãezinha
VO MATÁ MIL!
Passa a vida pra ficá sem nada sem mãe sem casa
Deus levou minha mãe, ela tá no céu
era gente fina Anjinho de pessoa
Quero ver ela!
Jesus cuida dela pamim
Mas nagora num importa
Tamu sem casa
O velho tá nem aí
Bêbado!
AAAAAH!
Tá co cheiro forte da mãezinha
da sopinha
Agora vamu tudo pros abrigo
depois pá rua ou casa de parente
mas e mamãe?
Santinha protege bem minha anjinha
e eu também
Vo dexar umilhão de rosa pá mãezinha.
(A proposta foi feita a partir da apreciação dessa tela de Jean-Michel Basquiat.
Feitos os comentários, cada participante criou um personagem urbano. Em seguida, imaginou um registro feito num diário que abordasse algum fato importante ocorrido na cidade que tenha afetado o personagem direta ou indiretamente.)
Oh My!!!
ResponderExcluirBasquiat certamente estará honrado pelo que sua tela-obra causou!
Contemporaneidade e a mescla de emoções fortes advém desse escrito, assim com JMBasquiat, alguém que viveu a vida, vivendo.
Sem filtro, na crueza.
Material pá! Camila!
ra papa ra pa!
Zé Preto, acendo uma vela por ti e uma por tua mãe!
......................... com alegria por ler material novo e isntigante, deixo um abraço pra todos, Elaine Bombicini.
Lindo... adorei! Um texto rico, cheio de força, vibrando em cada palavra.
ResponderExcluirParabéns!
Fico muito agradecida por poder desfrutar de momentos de apreciação de textos assim, produzidos com tanta riqueza e emoção.
Continuem, moçada... tem muita coisa ai para ser dita e muito material para trabalhar.
Bjos.
Carina