amanheço cansada
olho no relógio
sem tempo de estar atrasada
Os dias passavam
e os ventos já levaram
a marca do sorriso
os beijos, só comigo
E a mente aberta
descoberta,
mentira
causa a minha ira
E corro, corro, corro
tão viva, viva, viva
Tão presente, sem vontade
de parar
E vem e me conta
se agora acabou
se já existiu
E essa inocente rebeldia
toda carente, todo dia
sei que vai passar, sei que vai passar
E corro, corro, corro
tão viva, viva, viva
Tão presente, sem vontade
de parar
(Este poema foi escrito a partir da apreciação do autorretrato da Nicia.
Esta é a segunda versão)
Parabéns!
ResponderExcluirAdorei! Incrível como se parece com material produzido no Teatro da Manhã. E se vc indicasse a leitura e trocasse idéias com a Mayara, a Luiza Otti e a Bianda? Creio que este texto colaboraria com a obra delas.
Camila,
ResponderExcluirsensacional! esse ritmo com tanta vivência dentro de tão poucas linhas mostra uma afinação no olhar que é bem bacana.Nada à acrescentar. Siga produzindo!
Grande abraço,
Elaine
Gostei muito, principalmente do meio para o final do texto, onde você se preocupou um pouco menos com as rimas.
ResponderExcluirO texto tem energia e a gente sente quando lê. Parabéns!