Pablo Picasso - O velho violonista - 1903
Capim recém cortado
cheiro de carvalho molhado
É rústica a história
que cauda perda de memória
Coisas estranhas
naquele armazém
Pessoas estranhas
em um vai-e-vem
Sinto o perfume
escuto a canção
É ele que chega
no meio da construção
Ele toca e o pássaro canta
conquistam a cidade
Traz consigo muito pouca
da merecida vaidade
Todos esperam
a resolução
Mas ele passa sem demora
como uma oração
Volta o vai-e-vem
a tranquilidade
O andante nunca volta
Se esquece da nossa cidade
(Este poema de Camilafoi inspirado na tela O violino, de Pablo Picasso)
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