quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Kandinsky ao vivo

(Centre Georges Pompidou - Paris)

Entre maio e junho de 2011 visitei Paris, como parte dos estudos para minha tese de doutorado. Um dos principais objetivos era ver de perto as obras de arte que vinha trabalhando nos ateliês.

Um dos locais visitados foi o Centro Georges Pompidou, um complexo cultural gigantesco com salas de cinema, teatros, museus e exposições. A área que mais me impressionou foi o andar dedicado à arte moderna.

Procurando aproveitar ao máximo cada minuto, ao mesmo tempo estava ansiosa para ver alguma obra de um artista que nunca vira pessoalmente: Kandinsky. Quando dei de cara com essa tela, foi fatal - chorei:






Chorei porque me lembrei dos participantes dos ateliês, do quanto havíamos apreciado aquele artista. E a emoção foi ainda maior quando vi os materiais usados por ele, doados por sua mulher ao museu:




Estar frente a frente com uma obra, em seu tamanho natural, podendo ver a intensidade das cores, o ritmo e a força das pinceladas, podem acreditar, é uma experiência maravilhosa. É como se pudéssemos sentir um pouco do que o autor sentiu, ou do que sentiram os primeiros espectadores da obra.



Bem, fiz questão de tirar uma foto pra provar que estive lá. A tela bem ao fundo, à esquerda, também é de Kandinsky.

Na próxima postagem vou falar um pouco sobre o público do museu.
Até lá.

(Adélia Nicolete)


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