segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Saul Steinberg - A linha

"Com Steinberg aprendi que não há limites para uma (nem tão) simples linhas. Pode ser um horizonte, uma conta, uma sacada e uma mão, com lápis na ponta."
Camila

"Quem diria que uma linha teria tanta coisa pra contar?" 
Anna Beatriz







A linha, 1954 
tinta sobre papel dobrado em 29 seções - 45,7 x 1026,2


domingo, 25 de setembro de 2011

Steinberg - mais impressões sobre algumas obras

"Em um quadro, a aquarela foi usada de forma muito sutil, tornando o céu muito mais real, de modo que conseguimos nos enxergar vivendo aquela cena".
Nicia

Sem título, c49-54
tinta e aquarela sobre papel 36,8 x 58,4 





"Nas poucas obras que pintava, mostra que não é apenas desenhista, mas também sabe pintar - como nas obras em que usa aquarela".
Lucas

Caubóis, 1952
tinta, lápis colorido, grafite e aquarela sobre papel
58,4 x 50,8


"Linhas retas, curvas, grandes e pequenas. Criatividade não falta quando queremos. Sombra, preto, branco e cor, num simples gatinho ou num prédio assustador."
Anna Beatriz

Sem título (Gatos) 1946
tinta sobre papel 36,8 x 58,7


Cornijas 51-52 tinta e grafite s papel 36,8 x 49,2


sábado, 24 de setembro de 2011

Steinberg - alguns comentários sobre as obras

"Os traços de Steinberg são simples, porém críticos, inspiradores e acima de tudo sensibilizadores."

Camila

Fotografia da Terceira Avenida, 1951
tinta sobre impressão em gelatina de prata - 24,8 x 18,7cm




"Com poucos traços, Saul passava muitas ideias, a prova de que às vezes pouco é muito. 
Lucas


Sem título, c. 1949-1954
tinta sobre papel - 36,5 x 58,4cm



"Todo mundo tem seujeito de ser,  todo mundo tem seu modo de agir.
Seu modo de andar pode ser exagerado, ou melhor, extravagante."
Alex



Mulheres, 1950
tinta sobre papel - 36,5 x 58,4


"Muito bom o processo de unir linhas e linhas e formar montanhas, sombras e pedaços de chão."
Nicia









quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Steinberg - impressões gerais



Bombardeio, Nuremberg.  1945 
tinta e grafite sobre papel 
38,1 x 58,7

"A maioria de suas obras parecem experiências vividas, sobre o que ele gostava, achava interessante ou até mesmo que pra ele fazia algum sentido. Algo com que ele não concordava, talvez, mas ele sempre procurava através do desenho uma forma de se expressar." 
Tatiane


Nas linhas de Steinberg vi pessoas, vi lugares, situações; senti arrepios, risos e dimensões."
Camila





Sem título (Violinista) c. 1950-1952
tinta e grafite sobre partitura
48,6 x 35,9


"Uma coisa tão simples pode significar tanto."
Alex


"Steinberg usava linhas e traços impressionantes, sem se preocupar muito com a perfeição e finalização, mas acabava sempre deixando tudo 'perfeito".
Tatiane



(Nas próximas postagens publicaremos as impressões de cada um sobre algumas obras).


terça-feira, 20 de setembro de 2011

Visita à Pinacoteca - Saul Steinberg

No sábado, 17 de setembro, o pessoal do Ateliê de Dramaturgia visitou a exposição "Saul Steinberg - as aventuras da linha" 
na Pinacoteca de São Paulo.




A Pinacoteca fica na Estação da Luz, mais precisamente no Parque da Luz
e está instalada num edifício do começo do século 20.



Participantes do ateliê e também familiares e amigos 
aproveitaram o dia de sol pra curtir o museu e também o Parque.


Saul Steinberg - o nosso artista - nasceu na Romênia em 1914.
Estudou Filosofia, Literatura e Arquitetura.



Seus traços e composições influenciaram artistas das gerações seguintes,
inclusive muitos brasileiros.



Nosso objetivo ao conhecer um pouco da obra de Steinberg é
refletir sobre o olhar do artista, as questões de autoria na arte,
e também o modo como ele trabalhou as cidades e
o contexto de sua época.




E como o espaço do café também faz parte do museu, é claro que aproveitamos pra sentar, descansar, conversar e não fazer nada.
Simplesmente observar a vida, as pessoas, o mundo - material de todo artista.




terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quem é você? Qual é a sua?


O que vai pela sua cabeça agora?
E pelo seu corpo?
Seus gostos e des-gostos.
Que rota te define?
Que percurso fazer até se encontrar ou
Te encontrarem?





Como anda seu tempo?
O que você faz com ele? E o que sonha fazer?




Quais são as suas cores?
E que sons traz guardados 
na caixa do peito?





Quando você olha as coisas do mundo, em que consegue se ver?
E quando o espelho te olha? O que do mundo ele vê?
Qual é a sua? Quem é você?


Perguntas à espreita de uma possível resposta.
Em breve.
Neste blog.




(A ideia desta dinâmica realizada no Ateliê partiu de uma sugestão do professor e diretor teatral  Antônio Araújo. Trata-se de uma atividade que ele realizou em Londres, em uma oficina de dramaturgia no Royal Court Theatre, conduzida pela dramaturga Sarah Kane. Fizemos algumas adaptações para os nossos propósitos, e daremos notícias no blog).


sábado, 10 de setembro de 2011

Apreciações coletivas


As fotos dessa postagem foram feitas durante minha visita ao Centro Georges Pompidou, em Paris - como relatei na postagem anterior.

Tanto nesse museu quanto no demais é grande a frequência de grupos de estudantes ouvindo atentamente os monitores. O grupo acima, por exemplo, ouvia informações sobre as telas.



Nessa foto, a monitora estimulava os comentários do grupo a respeito das obras de Braque, menos figurativas.



E fiz questão de fotografar esse grupo de adultos que, numa oficina de escrita, estava criando poesias a partir da apreciação da tela.
Estamos sintonizados!


(Adélia Nicolete)


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Kandinsky ao vivo

(Centre Georges Pompidou - Paris)

Entre maio e junho de 2011 visitei Paris, como parte dos estudos para minha tese de doutorado. Um dos principais objetivos era ver de perto as obras de arte que vinha trabalhando nos ateliês.

Um dos locais visitados foi o Centro Georges Pompidou, um complexo cultural gigantesco com salas de cinema, teatros, museus e exposições. A área que mais me impressionou foi o andar dedicado à arte moderna.

Procurando aproveitar ao máximo cada minuto, ao mesmo tempo estava ansiosa para ver alguma obra de um artista que nunca vira pessoalmente: Kandinsky. Quando dei de cara com essa tela, foi fatal - chorei:






Chorei porque me lembrei dos participantes dos ateliês, do quanto havíamos apreciado aquele artista. E a emoção foi ainda maior quando vi os materiais usados por ele, doados por sua mulher ao museu:




Estar frente a frente com uma obra, em seu tamanho natural, podendo ver a intensidade das cores, o ritmo e a força das pinceladas, podem acreditar, é uma experiência maravilhosa. É como se pudéssemos sentir um pouco do que o autor sentiu, ou do que sentiram os primeiros espectadores da obra.



Bem, fiz questão de tirar uma foto pra provar que estive lá. A tela bem ao fundo, à esquerda, também é de Kandinsky.

Na próxima postagem vou falar um pouco sobre o público do museu.
Até lá.

(Adélia Nicolete)


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Nova pegada

(pé da Camila)

Essa imagem dá bem o tom de como vai ser o nosso ateliê neste semestre...
Colocar pés, mãos e corpo “na massa” da escrita.
Essa vai ser a nossa pegada:


Pensar com a cabeça...


E com o corpo todo.


Tocar...


Desenhar e...


Escrever!

Bem vindos todos ao nosso primeiro dia de trabalho!

(Adélia Nicolete)





segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nova edição do Ateliê de Dramaturgia




Dia 6 de setembro, terça-feira, iniciaremos a edição 2011 do Ateliê de Dramaturgia na FUNSAI.
Estamos todos ansiosos pra colocar a mão na massa – literalmente – e escrever. Digo mão na massa porque, dessa vez, o ateliê vai radicalizar o contato com as artes visuais, propondo uma escrita não só de textos, mas também uma escrita plástica!

Nesta edição contamos com veteranos e novatos, todo mundo no mesmo barco, pra outra viagem que vai ser relatada, dia a dia, neste blog.

Vai ser um prazer contar com a sua companhia.

Na foto, a turma anterior, pra quem mando um abraço bem apertado e cheio de saudade!

Adelia Nicolete - condutora do Ateliê